Bebida, gel ou barrinha: o que é melhor para quem corre?
Bebida, gel ou barrinha: o que é melhor?
Todo mundo sabe que carboidrato ajuda (e muito!) no desempenho em provas longas. E claro, se hidratar também é essencial para evitar desidratação e manter a performance em dia. Mas aí bate a dúvida: o que é melhor tomar durante a prova? Bebida esportiva, gel, barrinha, banana… ou tudo junto?
A real é que cada atleta faz de um jeito — tem gente que só vai com bebida, enquanto outros montam quase uma ceia de Natal. Para entender a diferença da absorção dessas fontes a Universidade de Birmingham desenvolveu dois estudos importantes.
No primeiro, comparou uma bebida esportiva com um gel que tinha a mesma quantidade de carboidrato, acompanhado de água. Os ciclistas pedalaram por 2 horas em ritmo moderado, tomando 1 gel por hora (com aquela mistura 2:1 de glicose:frutose) + 200 ml de água ou a bebida com carboidrato. O total de carboidrato e líquidos era o mesmo nos dois grupos — ou seja, jogo justo. A média de ingestão de carboidrato foi alta: 1,8 g/min, assim como a ingestão de líquidos.
Para saber o que o corpo realmente usava, eles marcaram o carboidrato com carbono 13 e mediram a oxidação. E o resultado? Praticamente igual. O corpo aproveitou o carboidrato da bebida e do gel do mesmo jeito.
Isso faz sentido: se no fim das contas o gel encontra a água no estômago, o corpo vai receber uma mistura parecida com a da bebida esportiva. Ou seja, não importa muito se você toma o carboidrato em forma de gel com água ou bebida esportiva — o que vale é a combinação dos dois. Só um aviso importante: se você tomar o gel puro, sem água, o estômago vai ficar com uma mistura muito concentrada. Isso pode deixar a digestão mais lenta e até causar desconforto intestinal.
No segundo estudo, eles compararam a bebida com uma barrinha energética com água. Pedalaram por 2 horas, mesma quantidade de carboidrato e líquido nos dois grupos. A barra usada era daquelas comuns do mercado, cheia de carboidrato, mas com pouca proteína, gordura e fibra. Resultado? Também quase igual. A oxidação do carboidrato da barrinha foi um pouco menor, mas nada que fizesse diferença. Provavelmente porque essa barra era bem “limpa”, com pouco conteúdo que atrapalhasse a digestão. Uma barra com maior teor de gordura e proteína provavelmente retardaria o esvaziamento gástrico e reduziria a absorção do carboidrato.
A conclusão de tudo isso? O formato do carboidrato (líquido, gel ou sólido) não muda muito na forma como o corpo utiliza ele durante o exercício. Ou seja: você pode montar sua estratégia do jeito que preferir. Quer ir só de bebida? Beleza. Curte um gel no bolso? Vai fundo. Gosta de mastigar uma barrinha no meio da prova? Está valendo também!
Só lembra de planejar certinho: defina quanto de carboidrato você vai precisar e escolha a melhor forma de atingir isso — do jeito que seu corpo aguenta melhor. Bora treinar e testar nos treinos longos antes da prova!
Referências
1. Pfeiffer et al MSSE Med Sci Sports Exerc. 42(11):2030-7, 2010
2. Pfeiffer et al MSSE Med Sci Sports Exerc. 42(11):2030-7, 2010
Por Carolina Pavani - Nutricionista
CRN: 88689
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