06/05/2025

Mães que Correm: Histórias Reais de Superação, Amor e Resistência

Mães que Correm: Histórias Reais de Superação, Amor e Resistência

Correr já é, por si só, um ato de coragem. Mas correr sendo mãe é elevar essa coragem a outro nível. Entre fraldas, reuniões escolares, noites mal dormidas e jornadas duplas (ou triplas), essas mulheres encontram tempo, força e propósito para calçar os tênis e encarar quilômetros — não apenas de asfalto, mas de vida.

Neste artigo, reunimos histórias reais e emocionantes de mães corredoras que provam que a corrida é mais do que um esporte: é uma ferramenta de transformação, resistência e amor-próprio.


👟 1. A mãe que correu uma maratona empurrando seu filho com paralisia cerebral

A americana Ainsley Rossiter nasceu com uma forma rara de paralisia cerebral e nunca poderia correr sozinha. Seu pai, Tom, começou a empurrá-la em provas curtas para incluí-la na experiência. Mas quem transformou esse gesto em missão de vida foi sua mãe, Kim Rossiter.

Kim treinava durante a madrugada para manter a rotina com Ainsley durante o dia. Em 2016, ela cruzou a linha de chegada da Maratona de Marine Corps empurrando a filha. Juntas, completaram dezenas de provas — mostrando ao mundo que o amor de mãe tem pernas fortes e resistência infinita.

Fonte: Runners World


🏃‍♀️ 2. A mãe solo que encontrou na corrida a saída para a depressão

A brasileira Cíntia Vasconcellos, mãe de dois filhos, enfrentou um processo difícil de separação e entrou em um quadro de depressão profunda. Sem vontade de sair da cama, foi incentivada por uma amiga a fazer caminhadas. Com o tempo, essas caminhadas viraram trotes leves, depois corridas.

Hoje, Cíntia já completou três meias maratonas, ajuda outras mães a iniciarem na corrida e diz que "a corrida me devolveu a mim mesma".

Fonte: Eu Atleta


🍼 3. A maratonista que amamentou no meio da prova

Em 2018, a corredora americana Sophie Power ganhou os holofotes ao amamentar o filho de 3 meses durante a Ultra-Trail du Mont-Blanc, uma das provas de montanha mais difíceis do mundo (171 km e mais de 10 mil metros de altimetria acumulada).

Sophie foi autorizada a correr após negociações com a organização, e combinou pontos de apoio com o marido para poder amamentar. A imagem dela com o bebê nos braços, no meio da prova, viralizou e se tornou símbolo da força e da luta por mais espaço para mães no esporte de alto rendimento.

Fonte: BBC – Ultra-runner Sophie Power on running 106 miles while breastfeeding


💪 4. A mãe que começou a correr para se manter viva (e manter os filhos por perto)

Após ser diagnosticada com obesidade grau 3 e diabetes tipo 2, a paranaense Tatiane Ribeiro, mãe de três filhos, ouviu do médico que sua expectativa de vida estava em risco. Começou a caminhar para perder peso e encontrou na corrida uma paixão.

Tatiane eliminou mais de 35 kg, suspendeu os medicamentos e já correu diversas provas de 5K, 10K e até meia maratona. “Eu corri pela minha vida. E pelos meus filhos. Porque eles merecem uma mãe saudável e presente”, diz emocionada.

Fonte: Eu Atleta


🏁 5. A mãe que completou uma maratona grávida de 7 meses

A canadense Serena Holmes chamou a atenção em 2011 ao cruzar a linha de chegada da Maratona de Toronto com 7 meses de gestação. Acompanhada de médicos e em ritmo leve, Serena mostrou que o corpo da mulher pode ser forte, sensível e inteligente ao mesmo tempo.

“Correr me conectou com meu bebê de forma profunda. Cada passo era uma afirmação de que ser mãe e ser atleta podiam caminhar juntos”, contou à imprensa na época.

Fonte: Today Show – Running while pregnant


❤️ O que aprendemos com essas histórias?

As mães que correm não estão fugindo de nada — estão correndo em direção a si mesmas, à saúde, à força mental, à liberdade. Elas nos ensinam que o amor pode ser resistência, que o cuidado com o outro começa pelo cuidado consigo mesma, e que a corrida pode ser mais do que esporte: pode ser autocura.


🎽 Conclusão: Mãe Corredora, Seu Ritmo É Poderoso

Ser mãe e corredora é assumir a jornada mais intensa e bonita da vida. É se dividir em mil e ainda assim somar. É mostrar, com cada passada, que o tempo dedicado a si mesma é, também, um presente para os filhos.

A todas as mães que correm, nossa admiração e respeito. Vocês são inspiração. E se tem uma coisa que vocês sabem melhor do que ninguém, é que a linha de chegada é só o começo de uma nova etapa.