24/08/2018

SUPEROU A DEPRESSÃO E CORREU UMA MARATONA!

"Hoje, 2018, estou 10 kilos mais magra, faltando 26 dias para meu próximo desafio, correr minha primeira Major, minha segunda maratona. Para chegar até aqui se passaram 5 anos, 16 meias maratonas até ter a certeza de que estava preparada física e psicologicamente para correr minha primeira maratona.

 

Tudo começou em 2012, estava em tratamento psicológico, onde procurava ajuda para cuidar da minha depressão e me resgatar como mulher.

 

Meu terapeuta recomendou que procurasse uma atividade física que eu me identificasse, para liberar endorfina e assim evitar que eu entrasse no tratamento com remédios.

 

Em um café da tarde em uma padaria próxima ao consultório, após a consulta semanal, vi uma revista com o destaque para o desafio do Pateta. Ah, pensei comigo, correr na Disney? Seria uma ótima ideia. Juntar a diversão e o esporte!

 

Nessa mesma revista tinham 5 dicas básicas para começar a correr. No mesmo dia me enchi de coragem, calcei meu tênis e percorri os kms que fariam diferença no meu tratamento.

 

Depois de alguns meses, participei da minha primeira prova de 6km, sem ter noção do que seria essa distância e nem qual seria o percurso. Era uma manhã fria de inverno, mas ao chegar na largada a energia de todos que estavam lá me contagiou.

 

Larguei. Corri. Sorri. Chorei.

 

Completei meus primeiros 6km em 59min, sentindo o sol e o vento no rosto e a sensação de liberdade sob o asfalto.

 

Melhor do que o tempo, foi a alegria de ter ido até o final e ter passado a linha de chegada. Ter completado o percurso. Naquele dia a corrida me conquistou definitivamente.

 

Depois dessa prova, entrei para uma assessoria esportiva, nela pude evoluir nos treinos e almejar novas distâncias em busca do sonho de correr o desafio do Pateta, que hoje já evoluiu para o desafio do Dunga - essa prova faz parte da minha lista de desejos.

 

Mas para poder chegar lá sabia que teria alguns degraus para subir, ou melhor, alguns kms para conquistar. Em 2013 participei da minha primeira 1/2 maratona, no Rio de Janeiro, em 3:30, meio correndo, meio andando. Nesse mesmo ano estive na minha primeira São Silvestre, a maior prova de corrida de rua do Brasil. Que emoção poder participar dessa prova, ruas lotadas com corredores e pessoas incentivando a todos que corriam.

 

Durante 2014 entre idas e vindas nos treinos, mesmo sem disciplina, foram algumas provas de 6km e 10km, e 3 meias maratonas, mas continuava em mim a vontade de correr uma maratona. Para isso teria que ter mais experiência e rodagens em meias maratonas.  Então defini, com meu treinador, um plano de 2 anos.

 

Em 2015 foram 6 meias maratonas, mas ainda não tinha a consciência do fortalecimento muscular e a reeducação alimentar. 

 

Às vezes imaginamos que como corremos longas distância nos da o "direito" de comer o que quiser. Ledo engano.  Só quando literalmente cai de joelhos no chão e procurei um ortopedista para ver a lesão que eu cai em mim de que nada adiantaria ter feito o volume de 6 meias em um ano se não tomasse consciência real do que teria que fazer e colocasse em prática.

 

Inclui o treinamento funcional na minha rotina de treinos e passei por nutróloga e depois nutricionista. A promessa dessa virada de ano de 2015 / 2016 era que me tornaria maratonista. Sabia que o ciclo de treinos para uma maratona tem uma média de 4 meses, mas fui conservadora ao extremo e me dediquei por 8 meses. Nesse período passei a treinar 4 dias da semana na corrida + 2 dias de treinamento funcional.

 

Alimentação regrada com marmitas e lanches saudáveis fazendo parte da minha rotina. Defini a data da prova e literalmente corri atrás, pois a partir do momento que temos um objetivo, sabemos onde queremos chegar, tudo parece fluir. Evolui nos treinos de volume, 10km, 15km, 18km, 22km, 30km e o então temido 35km. Nesse período, eliminei 18 kilos, baixei meu pace médio de 9:30/km para 7:30/km, ganhei saúde e elevei minha auto estima.

 

Além dos treinos físicos, trabalhei minha mente, pois percorrer os 42km e 195m, são mais do que preparo físico, também é uma preparo psicológico. Cada km uma conquista, uma superação. Para me ajudar nos treinos mais longos, ouvia podcast com assuntos sobre corrida ou sobre viagem. Era como se alguém estivesse conversando comigo e ajudava o tempo passar. Nos últimos 5kms eu trocava para uma playlist de musicas com uma batida mais ritmada que me ajudaram a dar um up nos kms finais dos treinos.

 

Estudei o percurso da prova, fiz meditação, criei um mantra que esteve comigo nos 42km - Eu quero! Eu posso! Eu consigo. Nos últimos 195m foi de muita emoção, muito choro e muita alegria de poder cruzar a linha de chegada e poder gritar bem alto: SOU MARATONISTA!

 

 

Ah vc deve estar se perguntando, mas e a depressão? E a terapia? 

A depressão foi embora e já estou de alta do meu terapeuta, mas continuo a minha terapia no asfalto!"

 

Georgia é maratonista e proprietária da Motivare, uma loja especializada em pulseiras e pingentes motivacionais.

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